JORNAL DA MJG
Comunicar para quê?
Comunicar para quê?
Os recentes acontecimentos evidenciam que a cidade de Sobral enfrenta uma significativa taxa de desigualdade, resultando em uma marcante segregação socioespacial. Este problema impacta a cidade de maneira notável, sendo amplamente discutido, dado que a maioria da população reside nesse contexto.
Uma das principais ramificações da segregação socioespacial é a crescente incidência de violência, que nos últimos anos tem se disseminado rapidamente, representando um desafio considerável para as autoridades locais. Além disso, questões relacionadas à habitação dificultam a vida das famílias mais carentes. Em Sobral, diversos indicadores apontam para essa segregação, tais como construções precárias em áreas de risco, revelando o empobrecimento das famílias e a impossibilidade de moradia em bairros com melhores condições.
Sobral, uma cidade de porte médio no noroeste do Ceará, passa por um processo contínuo de urbanização, entretanto, enfrenta desigualdades predominantes em grande parte de seus territórios. Bairros perigosos, residências com estruturas precárias e localizações em áreas de risco contrastam com bairros mais desenvolvidos situados nas áreas centrais, onde pessoas com baixo poder aquisitivo encontram obstáculos devido aos custos elevados. Esse fenômeno resulta na deslocação da população mais carente para áreas periféricas, originando problemas ambientais como o acúmulo de lixo, desvalorizando esses locais e impactando a saúde dos cidadãos.
A origem da segregação socioespacial pode ser atribuída a diversos fatores, incluindo o rápido crescimento dos centros urbanos, a falta de planejamento urbano e a oferta limitada de serviços públicos, como escolas.
Juridicamente, um cidadão é definido como um indivíduo que desfruta dos direitos civis e políticos conferidos por um Estado. Em um sentido mais abrangente, a cidadania representa a qualidade de ser um cidadão, sujeito a direitos e deveres. Países que investiram em educação têm alcançado resultados notáveis na estabilidade econômica e educacional da sociedade. Por outro lado, nações subdesenvolvidas enfrentam desafios que refletem a segregação socioespacial.
De acordo com dados da CLT, a maioria das pessoas que chega atrasada ao trabalho reside em áreas periféricas, onde o acesso à locomoção é difícil. Em bairros como Sinhá Saboia, em Sobral, a desigualdade é evidente, com a falta de transporte próprio, levando à dependência de moto-táxis e motoristas de aplicativos. Essas regiões negligenciadas refletem um ambiente insalubre, afetando negativamente a imagem da cidade e do Estado.
Investir em infraestrutura e serviços nessas áreas periféricas não apenas melhoraria as condições de vida, mas também contribuiria para a redução das disparidades sociais. Proporcionar meios de transporte acessíveis e eficientes pode ser fundamental para integrar essas comunidades à dinâmica socioeconômica mais ampla.
Assim, a promoção da cidadania plena requer não apenas o reconhecimento formal de direitos, mas também a criação de condições que permitam a participação efetiva de todos os cidadãos na vida social, econômica e política da comunidade.
Juridicamente, um cidadão é o indivíduo que desfruta dos direitos civis e políticos conferidos por um Estado. Em um sentido mais amplo, a cidadania refere-se à qualidade de ser cidadão, sendo, portanto, sujeito a direitos e deveres.
Ao longo do tempo, países que investiram na educação alcançaram resultados notáveis não apenas na esfera educacional, mas também em termos de estabilidade econômica. Essas nações podem agora transmitir seus ensinamentos às gerações futuras, permitindo que absorvam conhecimento e compreendam os direitos e deveres que devem exercer no dia a dia da sociedade.
No entanto, países que não investiram na educação ou não tiveram oportunidade de fazê-lo estão suscetíveis a ficar um degrau abaixo em comparação com os países desenvolvidos, sendo denominados de países subdesenvolvidos. Eles ocupam uma posição inferior na tabela de tecnologia, perpetuando um ciclo de trabalho braçal e baixa qualidade de vida, com oferta de moradias em locais periféricos e infraestrutura precária. Essas condições levam as pessoas a se submeterem a subempregos e à economia informal, evidenciando como a segregação socioespacial atua em nosso país e no mundo.
Conforme dados de uma pesquisa da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), a maioria das pessoas que chega atrasada ao trabalho habita em áreas periféricas, onde a locomoção é drasticamente difícil e o acesso é reduzido. A distância até o mercado de trabalho torna-se uma tarefa árdua para esses cidadãos, que diariamente enfrentam desafios para sustentar suas famílias e outras relações.
O bairro Sinhá Saboia, localizado em Sobral (CE), é um exemplo dessas desigualdades. Nesse bairro periférico, distante do centro da cidade, muitos dos residentes não possuem meio de transporte próprio, dependendo de moto-táxis e motoristas de aplicativo para se locomover ao trabalho. Muitas localidades também são negligenciadas, refletindo um ambiente insalubre que afeta diretamente a imagem da cidade e do Estado.
Já tive vários vizinhos marcantes, e um dos mais notáveis era um velho rabugento chamado Heitor. Ele sofria de uma doença crônica que poderia levá-lo à morte a qualquer momento, mas curiosamente, ele não temia a morte. Costumava dizer que as pessoas só morrem quando já fizeram tudo o que precisavam na vida ou quando tudo o que tinham que acontecer aconteceu. Mesmo aos setenta e oito anos, Heitor ainda não havia realizado seu maior objetivo.
Seu Heitor vivia com seus filhos, que o cuidavam e o estimavam muito. A mãe de seus filhos havia sofrido um AVC seis anos atrás, e desde então, ele nunca mais a viu. Com o tempo, tornou-se um idoso que, apesar de ser rabugento, chutava skatistas de graça e fazia comentários preconceituosos. No entanto, todos relevavam, considerando sua idade avançada e imaginando que talvez ele tivesse adquirido alguma deficiência mental ao longo dos anos.
Desde a infância, o sonho de Heitor sempre foi navegar, pois ele nutria uma grande atração pelos mares e sua biodiversidade. Infelizmente, nunca teve a oportunidade de embarcar em uma grande jornada marítima.
Um dia, seu filho mais velho percebeu a paixão de Heitor pelo mar e, junto com seus irmãos, decidiu comprar um grande barco para realizar o sonho do pai. Juntaram dinheiro, adquiriram a embarcação, contrataram um navegador e surpreenderam Heitor. Ele ficou emocionado com o gesto e todos planejaram uma longa viagem.
Entretanto, algo inesperado ocorreu durante a jornada. Em uma noite bonita de lua cheia, Heitor começou a sentir-se sufocado, uma sensação tão intensa que o levou à morte. Em alto mar, eles retornaram à cidade e realizaram uma cerimônia de despedida. No testamento, Heitor expressou o desejo de estar sempre navegando, até mesmo após sua morte. Então, seus filhos decidiram espalhar suas cinzas pelo mar.
Há relatos de pessoas que afirmam ter visto o espírito de Heitor vagando pelo mar, em uma embarcação estranha e assustadora. Eu não duvido disso. Heitor não se separaria tão facilmente do mar, pois este era o seu maior amor.
Luiza, aos 8 anos, era uma criança que enfrentava desafios em relação aos seus pais. O sonho de toda criança é ter uma família unida, mas infelizmente esse sonho ainda não se realizara para ela.
Sua família, composta por sua mãe Maria de Lurdes, seu pai Aírton e seus irmãos Patrick, Isa e Pamela, começava o dia. Sua mãe era a primeira a se levantar, agradecendo por sentir o chão e dar o primeiro passo do dia. Ela preparava o café para seu marido e filhos, tomava um banho para começar bem o dia e, depois de se arrumar, levava seus filhos à escola.
Em um final de semana, o clima entre seu pai e sua mãe ficou tenso após a descoberta de uma traição. Maria de Lurdes, então, começou a se questionar sobre o que havia de errado, culpando-se totalmente pela situação. Luiza, uma criança de 8 anos na época, não entendia completamente o que estava acontecendo. Dias se passaram, seu pai decidiu ir embora e viver com sua suposta amante.
A mãe chamou Luiza para tentar explicar a situação, mas a criança não compreendia completamente, pois era muito jovem. Seu maior desejo era ter seu pai de volta em casa, pois sentia muito a falta dele. Ao ver sua filha doente e chorando de saudades, com febre emocional, a mãe ficou profundamente abalada.
O tempo passou, Luiza cresceu, amadureceu e aprendeu com as experiências, tornando-se mais forte. Aos 16 anos, sua mãe tem 44 e seu pai, 45. Sua mãe permanece solteira, enquanto seu pai está há oito anos com a mesma mulher, com quem já tem filhos. Luiza continua amando e respeitando seu pai e seus irmãos, compreendendo que eles não têm culpa do que aconteceu no passado.
A convivência de Luiza com sua mãe é positiva, e hoje, já adolescente, seu maior sonho é que sua mãe possa testemunhar e celebrar suas conquistas.
Em um dia comum, uma menina de aproximadamente 7 ou 8 anos decidiu que queria andar de bicicleta nos arredores da pista de skate. Ainda em processo de aprendizado, ela não tinha permissão da mãe para se aventurar até a pista.
Naquela época, havia um terreno ao lado da pista de skate repleto de lixo. Montada em sua bicicleta cor-de-rosa da Barbie, a menina esqueceu-se de que um dos freios não funcionava. Mais adiante, próximo à pilha de entulhos, havia uma pedra que ela não notou. Sem tempo para acionar o freio, a garotinha caiu e se machucou gravemente, pois havia cacos de vidro que cortaram sua cabeça.
Ao chegar em casa sem a bicicleta e com suas roupas manchadas de sangue, ela começou a rir nervosamente, contando à mãe, de maneira ansiosa, como havia caído. Apesar da risada nervosa, a partir daquele dia, ela nunca mais quis andar de bicicleta.
Nesta manhã de sábado, Pedro estava em sua caminhada matinal quando recebeu uma ligação de seus dois amigos, que pediram um encontro urgente para tratar de algo importante. Após sua chegada, os rostos de seus colegas estavam surpresos, e eles disseram:
- Pedro! Esquecemos do trabalho! A gente precisa fazer!
Pedro respondeu:
- Calma, pessoal, como eu poderia esquecer? Vamos falar sobre Napoleon Hill.
Nick e Mike ficaram aliviados com a resposta e decidiram perguntar quem é Napoleon.
" Napoleon foi o criador do livro 'Mais Esperto que o Diabo', que curiosamente foi o livro mais vendido entre 2020 e 2021. Ele aborda as pessoas alienadas, que não sabem pensar por si mesmas. Como diz a seguinte citação: 'O alienado é aquele que aceita qualquer coisa que a vida lhe oferece sem julgar ou lutar por aquilo que quer, porque na verdade ele não sabe o que quer da vida e gasta boa parte do seu tempo tentando descobrir isso'."
No final da tarde, os três concluem o trabalho e o entregam na segunda-feira.
(Agora, sem zoeira, podemos continuar com mais informações ou desenvolvimentos na história se desejar!)
Num belo dia ensolarado, em algum lugar de sua casa, Joãozinho estava deitado, sentindo muito calor. O radialista já havia anunciado que seria um dia quente e informou sobre uma grande promoção de sorvete em uma sorveteria próxima à casa de Joãozinho. Ao ouvir o anúncio de que o sundae estava com preço muito baixo, ele pegou imediatamente seu dinheiro e dirigiu-se à sorveteria, buscando se refrescar, especialmente porque o termômetro marcava 40°C.
No caminho para a sorveteria, Joãozinho se deparou com John, um valentão conhecido por sua atitude intimidadora na escola. Mesmo não se sentindo intimidado, Joãozinho tentou passar despercebido, acreditando que John nem o notaria. No entanto, o plano não deu certo, e o valentão o agarrou, tomando todo o seu dinheiro. John ainda afirmou que usaria o dinheiro para matar sua sede com um belo sorvete da promoção.
Joãozinho, que não era ingênuo, começou a pensar em um plano para recuperar seu dinheiro. Decidiu se disfarçar de uma mulher bonita para pegar o dinheiro de volta sem ser reconhecido pelo vigarista. E assim o fez.
Após se arrumar, Joãozinho partiu para pegar seu dinheiro. Ao chegar lá, rapidamente distraiu John, recuperou o que era seu e foi direto à sorveteria para aproveitar o máximo de sorvete possível, aliviando e refrescando seu dia. Enquanto isso, John dava voltas pelo caminho em busca do dinheiro que imaginava ter perdido.
Certo dia, Joãozinho convidou seus amigos Clara e José para explorar uma antiga casa que estava desabitada há bastante tempo. Clara recusou, dizendo: “Eu não vou me arriscar em meio a fantasmas esfarrapados”. José aceitou, ainda que de forma apreensiva. Duas semanas depois, Joãozinho encontrou-se com José na fachada da casa, e inesperadamente, Clara apareceu minutos antes de entrarem, pensando: “Não posso deixar dois bobalhões sem supervisão”.
O pequeno grupo finalmente adentrou a casa. Com dificuldade, abriram a porta velha e emperrada da frente. A cada passo calmo e apreensivo, o medo aumentava. Eles observavam móveis antigos, paredes manchadas e quadros deixados pelo casal de idosos que antes residia ali. Após um tempo, encontraram uma longa escada de madeira que dava acesso ao segundo andar. Com receio, decidiram subir, pois não adiantaria voltar atrás naquele ponto. Criaram coragem e seguiram em frente, enquanto o ranger das escadas aumentava o clima tenso. No segundo andar, ninhos de aracnídeos causavam desconforto.
José avistou algo pequeno passando: “Acho que vi uma pequena criatura entrando naquela porta”. Enquanto se aproximavam da porta, Joãozinho desapareceu. Assustados, Clara e José decidiram voltar para tentar encontrar o paradeiro de seu amigo. Ao descer a escada, esta quebrou e Clara caiu. José perguntou se ela estava bem, ao que ela respondeu: “Não, quebrei a perna”. Ignorando os apelos de Clara para não ir, José tomou uma decisão racional e foi em busca de ajuda.
Ao sair da casa, ele olhou para trás e não viu mais Clara, ficando amedrontado. Buscou ajuda, mas ninguém acreditou nele, deixando-o sem seus amigos e convivendo com a dúvida sobre o que havia acontecido com eles.
Era um dia chuvoso, e um grupo de amigos havia combinado de se encontrar para concluir um trabalho. Inicialmente, tudo transcorria bem, mas os garotos começaram a discutir devido ao desencontro de ideias entre eles.
Dois amigos, em particular, não conseguiram resolver o conflito e acabaram envolvendo-se em uma briga intensa. Um deles, muito irritado, decidiu ir embora no meio da chuva, deixando seus amigos para trás.
Caminhando descontroladamente sob a chuva, o garoto percebeu que estava em uma rua desconhecida. As coisas pioraram quando ele se deu conta de que estava se dirigindo a uma floresta sombria, ficando assustado.
Com medo e sem saber o que fazer, o garoto decidiu ligar para o amigo com quem havia discutido anteriormente. Apesar de ainda estar irritado pela discussão, o amigo atendeu. No entanto, a raiva logo deu lugar à preocupação quando o outro explicou que estava perdido. Sem saber como resolver o problema, o grupo de amigos decidiu sair em busca do garoto perdido.
Depois de uma longa caminhada, o garoto conseguiu identificar uma placa e informou aos amigos onde estava. Preocupados, os amigos chegaram rapidamente e deram um abraço aliviado. Os meninos chegaram em casa em segurança após o conflito e prometeram nunca mais brigar entre si.